sábado, 15 de fevereiro de 2014

Quiabo e diabetes. Posicionamento da Sociedade Brasileira de Diabetes

quiabo

A Sociedade Brasileira de Diabetes vê com grande preocupação a divulgação por grandes veículos de comunicação, formas “alternativas” de tratamento do diabetes sem qualquer base científica, pelo seu potencial de malefício, especialmente para as pessoas portadoras de diabetes em uso de insulina. Mais especificamente desejamos nos referir ao Programa da Rede Globo de Televisão que divulgou os supostos benefícios da baba do quiabo para o tratamento do diabetes. Esclarecemos que não há qualquer evidência científica para tal uso e que portanto não o recomendamos.

A Sociedade Brasileira de Diabetes reúne profissionais de saúde (especialistas, professores, pesquisadores), com o interesse em diabetes e tem como missão a compreensão dos fenômenos envolvidos, prevenção, diagnóstico, tratamento e cura desta doença e suas complicações que atinge no momento aproximadamente 13.4 milhões de brasileiros. Nestas áreas de estudos grandes avanços tem ocorrido nos últimos anos resultantes de vultuosos recursos utilizados na realização de pesquisas envolvendo milhares de pessoas portadoras de diabetes em universidades de todo o mundo.

A Sociedade Brasileira de Diabetes vê com grande preocupação a divulgação por grandes veículos de comunicação, formas “alternativas” de tratamento do diabetes sem qualquer base científica, pelo seu potencial de malefício, especialmente para as pessoas portadoras de diabetes em uso de insulina. Mais especificamente desejamos nos referir ao Programa da Rede Globo de Televisão que divulgou os supostos benefícios da baba do quiabo para o tratamento do diabetes. Esclarecemos que não há qualquer evidência científica para tal uso e que portanto não o recomendamos.

A Sociedade Brasileira de Diabetes reúne profissionais de saúde (especialistas, professores, pesquisadores), com o interesse em diabetes e tem como missão a compreensão dos fenômenos envolvidos, prevenção, diagnóstico, tratamento e cura desta doença e suas complicações que atinge no momento aproximadamente 13.4 milhões de brasileiros. Nestas áreas de estudos grandes avanços tem ocorrido nos últimos anos resultantes de vultuosos recursos utilizados na realização de pesquisas envolvendo milhares de pessoas portadoras de diabetes em universidades de todo o mundo.

Embora ainda não curável, o diabetes na atualidade é perfeitamente controlado com medicamentos encontrados gratuitamente em farmácias populares e unidades básicas de saúde.

A Sociedade Brasileira de Diabetes recomenda que as pessoas portadoras de diabetes mantenham uma alimentação saudável, atividade física regular, uso de medicamentos prescritos pelo médico, incluindo insulina se necessário e visitem um serviço de saúde para realização de exames periódicos e consultas com outros especialistas quando necessário: cardiologista, oftalmologista, nefrologista etc.

Por último, a Sociedade Brasileira de Diabetes esclarece que tratar diabetes não significa somente tratar a glicemia, mas tratar também o Colesterol, a Pressão Arterial, a Obesidade, o hábito de fumar, todos fatores de risco para a doença vascular, principal causa de morte na atualidade.

Em 27 de dezembro de 2013.

Por Dr. Laerte Damasceno – Editor-chefe do portal
Dr. Balduino Tschiedel – Presidente da SBD
Dr. Walter Minicucci – Presidente eleito da SBD

http://drauziovarella.com.br/diabetes/agua-com-quiabo-nao-cura-diabetes/


Da maneira como a notícia está sendo veiculada pelas redes sociais, a impressão que dá é que basta que o diabético tome um copo de água de quiabo diariamente para que fique completamente curado. Isso é mentira!

Voltando à descoberta das propriedades mágicas do quiabo, é bacana ver o assunto “diabetes” sendo discutido em rede nacional. Mas lastimável saber que muitas pessoas acreditam em três estudantes do ensino médio (que foram julgados em um programa de TV por jurados de diversas áreas, inclusive pela atriz Bárbara Paz), com um método sem nenhum embasamento científico e param com o tratamento convencional. Tudo isso só porque os jovens apareceram na TV.

A única prova que temos de que o tratamento a base de quiabo funciona é a palavra deles, dos alunos inventores, e de alguns voluntários (parentes e amigos dos jovens) que beberam da água mágica e se disseram curados.

Algumas dúvidas a respeito do tal teste com o quiabo realizado pelos estudantes mineiros:

  • Como foram realizados esses testes?
  • Foram realizados testes laboratoriais usando a técnica do “duplo cego” (onde tanto quem está aplicando teste quanto quem está sendo testado não sabe qual é a amostra real e qual é a amostra que possui apenas água)?
  • Os voluntários não foram “contaminados” por elementos externos como, por exemplo, mudaram a alimentação ou hábitos físicos durante o período do experimento?
  • Os resultados dos testes podem ser (e/ou foram) reproduzidos por outros cientistas?
  • Qual é a explicação para que o quiabo faça o milagre de substituir a insulina?

Nada disso foi respondido satisfatoriamente durante o programa.

Uma matéria exibida no Jornal Hoje (na Rede Globo) em dezembro de 2012, exalta os benefícios do quiabo para a redução do colesterol e controle nos níveis de açúcar no sangue. A reportagem explica que o quiabo ajuda a baixar o colesterol, melhora o funcionamento do intestino e, em consequência disso, acaba por diminuir também a glicemia.

A pesquisadora responsável pelo estudo explica o que já dissemos nos parágrafos anteriores. De acordo com ela, o quiabo contém fibras que ficam por mais tempo no estômago e deixam a pessoa saciada por um período maior. Ao ingerir menos alimento, é de se imaginar que a quantidade de açúcar no sangue também será menor.

Outra coisa importante de ressaltar é que o consumo do quiabo não faz mal à saúde (desde que o diabético não pare com o seu tratamento convencional), pois possui Potássio, fibra dietética, açúcar e proteínas, além das vitaminas A, B6, C e D. O vegetal também é rico em Cálcio, Ferro e Magnésio.

Ou seja: Mal não vai fazer, mas não pare com o seu tratamento convencional!

Read more: http://www.e-farsas.com/agua-de-quiabo-cura-diabetes-caldeirao-huck-diz-que-sim.html#ixzz2tPfzJDz5

 


Pulseira especial folheada a prata c/ elos longos (intercalados) de fio laminado


quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Um perfil do empreendedor brasileiro

De acordo com os dados da pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor), a cada 100 brasileiros que iniciam um negócio, 71 são motivados pela oportunidade, e não pela necessidade, como era mais comum antigamente. Esse é o melhor índice já registrado desde o início do levantamento, há 12 anos. Em 2002, apenas 42% das pessoas abriam uma empresa por identificar demanda no mercado, enquanto os demais tinham o empreendedorismo como única opção, por não encontrar alternativas no mercado de trabalho.

empreendedor

Outro dado que leva ao crescimento do empreendedorismo no Brasil revela que ter seu próprio negócio é um dos três principais sonhos do brasileiro, atrás apenas de comprar a casa própria e viajar pelo Brasil. Fazer carreira em uma empresa vem em oitavo lugar entre os desejos dos entrevistados.

Na percepção do brasileiro, 84% consideram que abrir sua própria empresa é uma opção desejável de carreira. Para Sandro Vieira, diretor presidente do Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP), também chama a atenção o fato do brasileiro estar mais atento às oportunidades do ambiente. “O percentual da população que afirma perceber oportunidades de negócio para os próximos seis meses nas proximidades onde vive subiu de 41,2%, em 2002, para 50 %, em 2013, com média de 45,1% no período.”

A GEM

A pesquisa GEM, uma iniciativa da London Business School e Babson College, é feita em 68 países, cobrindo 75% da população global e 89% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. No Brasil, ela é patrocinada pelo Sebrae e realizada pelo IBQP, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Foram entrevistadas 10 mil pessoas de 18 a 64 anos, de todas as regiões, e 85 especialistas em empreendedorismo. Entre os ouvidos pela GEM estão desde pessoas que estão se preparando para iniciar um empreendimento até os que já estão estabelecidos no mercado.

Fonte: Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade



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